Lugar de mulher é onde ela quiser

Por Portal Opinião Pública 07/03/2024 - 11:11 hs
Foto: Divulgação

Uma luta antiga, mas cheia do "Esperançar"

Cida Maia - vereadora em Mauá 

Meu nome é Cida Maia, sou conhecida carinhosamente como Cidinha, tenho 53 anos, aos sete anos vim de Acopiara–CE para Mauá acompanhando a minha avó. A princípio, moramos na Avenida Eugenio Negri, no Jardim Zaira, bairro que vivo até hoje.

Participei de inúmeras lutas para consolidar a minha defesa por políticas públicas da nossa Mauá, sempre estudei em escola pública, e minha vida está intimamente ligada ao desenvolvimento da nossa cidade. Sou filiada ao PT há mais de 35 anos, disputei minha primeira eleição em 2020, obtive 1.070 votos, e me tornei a mulher mais votada da cidade nesta eleição.

Sou especialista em gestão de cidades, minha trajetória é na vida política e pública, nos últimos 34 anos, me dediquei à educação pública, fui professora, vice-diretora, diretora e supervisora, sempre exercendo importantes papéis na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão para estudantes das escolas da região.  

No dia 8 de março, relembramos o Dia Internacional da Mulher, um dos momentos mais importantes do calendário global no mês de março. A data, criada em 1917 para a celebração da luta pelos direitos das mulheres, é um marco essencial para o reconhecimento e fortalecimento do feminismo — e, portanto, da luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Continuarei na luta por um país mais democrático e igualitário, precisamos mudar o curso dessa história. Queremos mulheres no alto escalão das empresas, atuando em setores que são, hoje, dominados por homens e também queremos que elas estejam cada vez mais engajadas na política, única ferramenta de transformação social.

Eu digo: “Mulheres, não duvidem de sua capacidade, depois de 12 anos, Mauá voltou a ter uma mulher como vereadora da cidade. No dia 5 de março tomei posse na Câmara de Vereadores de Mauá, é uma honra e uma imensa alegria poder contribuir com a nossa cidade. Sou otimista e vou lutar para crescer nos próximos anos a participação de nós mulheres na política. É um processo lento, mas ele acontecerá quando mostrarmos às meninas e mulheres sobre o poder do empoderamento e os homens reconhecerem o quanto é importante a participação deles no combate à desigualdade de gênero. Tenho certeza que deixaremos um legado importante para tantas outras mulheres, construindo uma cidade e um país mais justo, igualitário e democrático”.